Epic Mickey 2: The Power of Two
O sistema de
controle se manteve praticamente igual, Mickey precisa jogar tinta ou thinner
nos objetos e inimigos para prosseguir em sua aventura. Os comandos se mantém
os mesmos no console da Nintendo e são similares quando se utiliza o Move no
Playstation 3, basta apontar e escolher um botão para lançar tinta ou thinner.
Esse método continua muito funcional e teve uma ligeira melhora em alguns pontos.
Também é possível
utilizar o controle tradicional nos outros consoles para realizar essas ações.
Dessa forma, o jogador terá que mover o analógico da esquerda para movimentar o
personagem e o da direita para mirar. No início é um pouco estranho, mas conforme
vai se jogando dá para perceber que a produtora conseguiu fazer um ótimo
trabalho nesse quesito e apesar de não ser tão natural como com os controles de
movimento, a experiência é agradável.
Outro detalhe
interessante é o modo multiplayer em que um jogador comanda o Mickey e outro
controla Oswald. A interação entre os personagens e a necessidade das ações em
conjunto são fundamentais para progredir nos cenários. O coelho utiliza uma
espécie de controle remoto que permite acionar máquinas e diversos objetos. O
resultado é uma experiência muito bem desenvolvida mesmo jogando sozinho com o
camundongo, em que será necessário trabalhar em equipe com Oswald, sendo
controlado pela inteligência artificial, para solucionar puzzles e avançar na
trama. O sistema de escolhas retorna nessa sequência com algumas melhorias, mas
ainda não interfere na história.
Com legendas em
português, Epic Mickey 2: The Power of Two traz algumas mudanças na fórmula que devem agradar os fãs do primeiro título e até quem nunca se aventurou nessa franquia.Vamos em breve comentar sobre a versão final do jogo e ver se o resultado agrada.
Aventura portátil - Epic Mickey: The Power of Illusion
O sucesso do
primeiro título para Wii também garantiu um jogo exclusivo para Nintendo 3DS.
Epic Mickey: The Power of Illusion é uma homenagem ao clássico Castle of
Illusion com alguns elementos da nova franquia criada na plataforma da
Nintendo.
Ao contrário das
versões dos outros consoles, o título possui uma progressão lateral
(side-scrolling), muito semelhante ao que acontece nas franquias New Super
Mario Bros. e Rayman Origins. A diferença é que Mickey possui a habilidade de
utilizar o pincel para criar e fazer sumir determinados objetos. A ideia é
interessante, mas é muito limitada em relação a Power of Two, principalmente
pelo fato de não ser permitido utilizar a tinta em qualquer objeto ou parte do
cenário. Outra limitação desse sistema é forma como se deve pintar ou usar o
thinner, que basicamente consiste em utilizar a Stylus do portátil para
prencher com removedor ou pintar as bordas de um objeto. Isso se torna um pouco
repetitivo durante as fases. A produtora poderia ter explorado outras funções
do aparelho e os recursos da tela de toque para dar maior liberdade.
Na trama, Oswald
chama Mickey para salvar Minnie e outros desenhos que estão presos no Castelo
das Ilusões criado pela bruxa Mizrabel. A história é simples, mas a premissa é
interessante já que com isso muitos cenários serão baseados nos filmes da
Disney e muitos personagens conhecidos vão participar, entre eles estão o Tio
Patinhas, Grilo Falante, Fera, Rapunzel e Peter Pan.
Os gráficos são
parecidos com o visual de um desenho animado, principalmente em relação ao
protagonista. A riqueza de detalhes nos cenários também agrada pela diversidade
das fases. Apesar de ser um jogo mais voltado para aventura, o título também
possui algumas quests em que é necessário buscar um item para entregar para um dos
personagens já salvos.
Uma das falhas da
versão é a ausência de cenas não interativas. A história é contada por meio de
diálogos com imagens estáticas dos personagens que se alteram após algumas
falas. Apesar de se tratar de uma versão portátil, a empresa poderia ter
colocado algumas animações ou pelo menos uma dublagem, pois dessa forma não
cansaria os jogadores. Uma adição interessante foram as legendas em português
que facilitam o entendimento.
A jogabilidade
foi muito bem desenvolvida com um sistema de golpes simples, se resumindo a
atirar tinta, dar ataques giratórios e pular em cima da cabeça dos inimigos.
Também podemos ver nos últimos minutos da demo que após algumas fases teremos
combates contra personagens famosos como o Capitão Gancho. Essa variedade de
estágios e inimigos vai agradar principalmente aos fãs do universo Disney.
Apesar de algumas
falhas, vale a pena dar uma chance a Epic Mickey: The Power of Illusion se você
gosta de jogos de plataforma e se interessa pelos personagens da Disney.
Leia também a crítica do primeiro Epic Mickey