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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Análise da demo - Epic Mickey 2: The Power of Two e The Power of Illusion


Epic Mickey 2: The Power of Two

O sistema de controle se manteve praticamente igual, Mickey precisa jogar tinta ou thinner nos objetos e inimigos para prosseguir em sua aventura. Os comandos se mantém os mesmos no console da Nintendo e são similares quando se utiliza o Move no Playstation 3, basta apontar e escolher um botão para lançar tinta ou thinner. Esse método continua muito funcional e teve uma ligeira melhora em alguns pontos.

Também é possível utilizar o controle tradicional nos outros consoles para realizar essas ações. Dessa forma, o jogador terá que mover o analógico da esquerda para movimentar o personagem e o da direita para mirar. No início é um pouco estranho, mas conforme vai se jogando dá para perceber que a produtora conseguiu fazer um ótimo trabalho nesse quesito e apesar de não ser tão natural como com os controles de movimento, a experiência é agradável.


Outro detalhe interessante é o modo multiplayer em que um jogador comanda o Mickey e outro controla Oswald. A interação entre os personagens e a necessidade das ações em conjunto são fundamentais para progredir nos cenários. O coelho utiliza uma espécie de controle remoto que permite acionar máquinas e diversos objetos. O resultado é uma experiência muito bem desenvolvida mesmo jogando sozinho com o camundongo, em que será necessário trabalhar em equipe com Oswald, sendo controlado pela inteligência artificial, para solucionar puzzles e avançar na trama. O sistema de escolhas retorna nessa sequência com algumas melhorias, mas ainda não interfere na história.
Com legendas em português, Epic Mickey 2: The Power of Two traz algumas mudanças na fórmula que devem agradar os fãs do primeiro título e até quem nunca se aventurou nessa franquia.Vamos em breve comentar sobre a versão final do jogo e ver se o resultado agrada.

Aventura portátil - Epic Mickey: The Power of Illusion

O sucesso do primeiro título para Wii também garantiu um jogo exclusivo para Nintendo 3DS. Epic Mickey: The Power of Illusion é uma homenagem ao clássico Castle of Illusion com alguns elementos da nova franquia criada na plataforma da Nintendo.

Ao contrário das versões dos outros consoles, o título possui uma progressão lateral (side-scrolling), muito semelhante ao que acontece nas franquias New Super Mario Bros. e Rayman Origins. A diferença é que Mickey possui a habilidade de utilizar o pincel para criar e fazer sumir determinados objetos. A ideia é interessante, mas é muito limitada em relação a Power of Two, principalmente pelo fato de não ser permitido utilizar a tinta em qualquer objeto ou parte do cenário. Outra limitação desse sistema é forma como se deve pintar ou usar o thinner, que basicamente consiste em utilizar a Stylus do portátil para prencher com removedor ou pintar as bordas de um objeto. Isso se torna um pouco repetitivo durante as fases. A produtora poderia ter explorado outras funções do aparelho e os recursos da tela de toque para dar maior liberdade.

Na trama, Oswald chama Mickey para salvar Minnie e outros desenhos que estão presos no Castelo das Ilusões criado pela bruxa Mizrabel. A história é simples, mas a premissa é interessante já que com isso muitos cenários serão baseados nos filmes da Disney e muitos personagens conhecidos vão participar, entre eles estão o Tio Patinhas, Grilo Falante, Fera, Rapunzel e Peter Pan.

Os gráficos são parecidos com o visual de um desenho animado, principalmente em relação ao protagonista. A riqueza de detalhes nos cenários também agrada pela diversidade das fases. Apesar de ser um jogo mais voltado para aventura, o título também possui algumas quests em que é necessário buscar um item para entregar para um dos personagens já salvos.
Uma das falhas da versão é a ausência de cenas não interativas. A história é contada por meio de diálogos com imagens estáticas dos personagens que se alteram após algumas falas. Apesar de se tratar de uma versão portátil, a empresa poderia ter colocado algumas animações ou pelo menos uma dublagem, pois dessa forma não cansaria os jogadores. Uma adição interessante foram as legendas em português que facilitam o entendimento.

A jogabilidade foi muito bem desenvolvida com um sistema de golpes simples, se resumindo a atirar tinta, dar ataques giratórios e pular em cima da cabeça dos inimigos. Também podemos ver nos últimos minutos da demo que após algumas fases teremos combates contra personagens famosos como o Capitão Gancho. Essa variedade de estágios e inimigos vai agradar principalmente aos fãs do universo Disney.

Apesar de algumas falhas, vale a pena dar uma chance a Epic Mickey: The Power of Illusion se você gosta de jogos de plataforma e se interessa pelos personagens da Disney.

Leia também a crítica do primeiro Epic Mickey

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