O novo game do símbolo da Disney lançado no final do ano para o Nintendo Wii, explora uma aventura diferente das anteriores como Castle of Illusion do Mega Drive, saindo do mundo de duas dimensões e fugindo das características criadas nos últimos games da série Kingdom of Hearts, produzida pela Square-Enix.
A história em Epic Mickey começa quando o rato mais conhecido do mundo acaba atravessando um espelho e entra na sala do Mago Yen Sid (mago que aparece em Fantasia) que está terminando uma maquete, que na verdade é mundo criado para os personagens esquecidos dos desenhos da empresa.
Assim, que o mago sai, Mickey começa a pintar a criação do Sid, mas acidentalmente derrama thinner na maquete, criando um monstro de tinta chamado Blot. Mickey consegue fugir naquele dia, mas tempos depois o rato é puxado pelo vilão para dentro desse mundo, mas antes de ser totalmente puxado Mickey consegue pegar um pincel.
Em um primeiro momento, a história pode parecer simples e fraca, mas conforme a história se desenvolve fica nítido a qualidade da narrativa do jogo, principalmente a relação entre Mickey e a primeira criação de Walt Disney, o coelho Osvaldo (personagem que Walt Disney perdeu os direitos e só em 2006 a empresa conseguiu reaver) que não gosta do rato porque acha que este roubou sua fama de personagem mais querido.
Outro ponto importante do jogo é a ambientação, as fases além serem bem feitas são baseadas em atrações dos parques da Disney que não mais existem ou que foram modificadas, sem contar as nostálgicas fases que ligam uma cidade a outra ocorrendo toda vez que Mickey pula dentro de uma tela de projetor, que fazem referencia a desenhos conhecidos do rato, como o desenho que o Mickey comanda um barco, Fantasia e entre outros. Nesse momento o game passa a ter progressão lateral em 2D, com gráficos muito bonito, trazendo uma experiência diferente de jogo.
Um ponto positivo também é a qualidade dos gráficos do jogo, que apesar das limitações gráficas do Wii consegue ser bonito e rodar o jogo com um bom desempenho.
Um ponto bastante negativo é a câmera do jogo que parece estar descontrolada principalmente em momentos em que se necessita dela para realizar alguma tarefa como pular.
O jogo em sua estrutura tem uma mecânica simples sendo uma mistura simplificada de Mario, por sua parte de jogo de plataforma, de Zelda, por sua parte de RPG, que em Epic Mickey é bem simples e não chega a ser tão desafiante como nas aventuras de Link, se limitando ao jogador ter que levar algo de um lugar para outro e realizar algumas tarefas fáceis e de Okami que se utiliza do Wii remote para pintar os cenários, mas se limitando a pintar ou usar thinner nos objetos, sem ter a liberdade encontrada em Okami em que o jogador pode desenhar um objeto.
No final das contas Epic Mickey é um bom jogo para Nintendo Wii, mesmo com os problemas de câmera, as qualidades revelam que podemos esperar por bons jogos do rato mais conhecido no mundo.
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